Eles ocupam as calçadas e também parte das ruas. Assim, atrapalham a passagem dos transeuntes e automóveis, pois a região é de intensa circulação. A falta de infra-estrutura piora a situação. O movimento começa cedo, tem início às cinco da tarde, quando os vendedores chegam para a montagem dos pontos de venda. O gelo sai de graça, afinal é trazido de casa: água congelada em garrafas pet, posteriormente quebradas no chão ou degraus da escada que também é utilizada como banheiro público. Mas, quem se importa? Após algumas latinhas de cerveja, mais uma vez o senso de limpeza é esquecido, para deleite dos vendedores de churrasco, que sem qualquer norma de higiene, preparam atrativos espetos que serão consumidos.
“O pior de tudo é a sujeira que eles deixam”, afirma Elaine Simoni, 22 anos, moradora dos Barris. Já para os moradores de mais idade, o som alto ligado até tarde da noite e a fumaça dos “churrasquinhos” incomodam exaustivamente. “Chego a ligar para o Salvador Atende*, mas quase nunca o problema é resolvido”, conta Maria de Lourdes, 57 anos, aposentada.
É fato que os ambulantes atraem grande número de pessoas e movimentam a economia, contudo o ambiente não é adequado para a prática dessas atividades, já que não está fisicamente estruturado e acaba provocando transtornos para a população.
Serviço:
O Salvador Atende é uma ferramenta de comunicação entre o Cidadão e a Prefeitura Municipal do Salvador implantada com o objetivo principal de estimular a população para, junto com a Prefeitura, identificar e resolver os problemas de nossa Cidade, através de solicitações de serviços, envio de sugestões, reclamações e críticas. O órgão dispõe de atendimento via Call Center, que atende através do telefone 156.
analu10
Dez 07, 2007 @ 23:16:53
Parabéns Maíca, como sempre produzindo excelentes textos! Vc é show de bola!!!Bjs!
Abdinho
Jan 11, 2008 @ 20:01:19
Mailove, um lugar apropriado para os ambulantes exercerem suas atividades só é possível e imaginável em uma cidade, em uma metrópole, o que _vc sabe muito bem disso_ Salvador nunca foi e provavelmente nunca será. Aqui não passa de uma sesmaria, uma “terra de posseiros e coronéis de coisa nenhuma”, aonde vacas pastam em frente ao Iguatemi e faz falta um estacionamento de burros no subúrbio ferroviário. Em suma, o problema não são os ambulantes nas ruas, mas sim a cidade de Salvador, se é que pode chamar assim. Besos!